segunda-feira, 15 de março de 2010

Hoje eu quero escrever versos
Mas eu sei que não sei
Ontem não queria e sabia
Ô vontade mais paradoxal!

Desejos e vontades podem confundir,
Será que vêem do coração?
E como o “provérbio” (?) diz:
O coração é enganoso, assim
Enganam-se quem segue apenas as suas vontades

É fato, para escrever apenas pensamentos,
Alguns textos sem alguma pré-classificação
Eu levo jeito, não é tão difícil não, mas para poetizar minha vida
É rara a vez que eu consigo.



Queria ser poeta
Porque gosto da filosofia poética
Mas acho que não gosto de poesia
Muitas vezes a mensagem que se quer transmitir
É tão enfeitada, que só dificulta a compreensão.
Não queria ser filósofa,
Acho o preço muito alto, mas para isso não é preciso me esforçar tanto.
(risos) Os “verdadeiros” filósofos, ou aqueles que possuem esta titulação,
Provavelmente, também, rirá ao me considerar uma filósofa, mas assim o faço por tanto ouvir que eu filosofo (e complico o que é simples) o tempo todo.

Se é que a filosofia tem esta função, creio que não (necessariamente).

Novamente digo que agora já era, fui infectada pela filosofia, está no meu sangue, na minha mente, o questionar se aprimorou. Sei que não sou especialista em questionar, para muitos assuntos estou acomodada, mas é fato que pergunto.
Por quê?
Qual é o porquê de se questionar tanto assim?
Não sei e não sei se vou saber.

Sei o que quero ser:

Quero estudar pedagogia, literatura francesa e/ou literatura brasileira, continuar com a teologia, porque “Com o privilégio vem a Responsabilidade”, sou responsável, hoje, de contribuir de alguma maneira à teologia, porque acho que teologia não é só academia, perpassa e ultrapassa os centros universitários, é preciso praticar e viver.

Considero Teologia toda a ação em benefício de outro por motivos metafísicos, ontológicos de crer e viver, ou seja, como o homem não vive só, relaciona-se, ele sempre promove uma ação social e assim, (ah!! Estou filosofando e “teologizando” tudo! Aff).

Hoje, paro por aqui.

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