segunda-feira, 29 de março de 2010

Chaves do Deserto

Não dá para escapar desta analogia, você é estudante de Teologia, Música ou Pedagogia com enfoque ao ministério? Ao serviço? Digo-lhe que está comigo nesta jornada de quarenta anos no deserto.

Ora encontramos um Oásis na caminhada, ora “sóis” mais quentes e ainda arbustos de refúgios.

Caros colegas,
Sei que para vocês meu CD pifou, só repito este discurso. “Tá bom, mas não se irrite”!


Mas enquanto eu aqui estiver estarei no deserto. Enquanto eu estiver preparando o caminho, o meu caminho, a minha história, a minha vida, os meus conceitos na tentativa de ampliar minha cosmovisão para o Senhor agir (passar), e por meio de minha vida relacionar-se com pessoas próximas a mim, através de mim.

Neste sentido, entendam-me, considero Deus louco, de certo existem outros meios, entretanto, Ele escolhe, ou incumbiu esta missão às pessoas.

Ih! Já entrei em outro assunto, provavelmente devido ao livro que acabei de ler seus quatro primeiros capítulos do René Padilla (“O Que é Missão Integral?”). Atenho-me a passagem de Isaías 40.3:

Voz do que clama: no deserto preparai o caminho do Senhor.

Tenho toda uma reflexão, até já fiz um sermão baseado nesta passagem, mas como prometi, paro por aqui. Gostaria de saber sua opinião, estamos nós, alunos do Seminário do Sul, (com exceção daqueles que somente estudam na FABAT, como ouvi recentemente, não são seminaristas, pois não estão voltados para o serviço), estamos no deserto ou não? Por quê?

Voltei, que venham as críticas, promessas já fiz


Esperando as críticas eu estava, temendo um pouco, eu sei, por isso deixei de escrever.

Mas um norte eu já recebi, daquela que me criou, ou melhor, me educou, foi minha mãe e meu pai, minha querida irmã Daniela. Tentei, Dani, poetizar meu sentimento e gratidão como daquela vez em seu aniversário, lembra? Mas acho que não consegui não.
Os conselhos de minha mana eu acatarei, não tinha de ser tudo junto e misturado? Então, preciso misturar as letras com fotografias, vídeos com poesias, as vidas com as monografias =)

Ficaram cansativos estes últimos textos... Acho que somente eu consigo ler estes relatos tão gigantes e fatigantes; esqueci-me que blog não é um livro, muito menos uma biografia. Porém, ainda assim, recomendo-lhe a leitura e análise de uma fase de minha vida em que filosoficamente, ainda adolescente, eu questionei, enfim, eu brinquei de ser filósofa.

Se alguém sentir curiosidade para refletir comigo qual o sentido da vida, buscando, mesmo pelo viés dos pensamentos a práxis cotidiana.

Leia de trás para frente (rsrs) Com a introdução e dedicatórias.

Em breve mais textos, mas agora prometo, serão menores e esforçadamente sintetizados. Ainda não divulguei de verdade este blog, poucos estão cientes desta minha brincadeira com a escrita, se tirar proveito destas meras palavras, fique a vontade para compartilhá-la com quem quiser. Aceito, peço e até imploro críticas!

Minha irmã já começou, e eu já tentarei atendê-las.

Bonne Lecture.

segunda-feira, 15 de março de 2010

30 de setembro de 2006 no 2°ano do Ensino Médio

Meu maior medo é a atrofiação de meu cérebro, que por sinal já não é muito bom, e assim se tornar mais uma entre este grande Brasil e enorme mundo. Acho que meu maior desejo agora é ser diferente, ter uma vida fora do comum, isso não para minha própria glória, capricho, mas porque acho que isto deve ser legal e aparenta ser o mais certo.

Na verdade o que realmente é certo é fazer tudo para glorificar a Deus e como disse não por caprichos, só que também não deve ser pelo que acho ser certo.

Acho isto muito difícil, eu ainda não tenho sabedoria, entendimento da palavra para adaptar, praticar esse versículo na minha vida: Buscar em primeiro lugar o reino de Deus, as coisas do alto, e as demais coisas vos serão acrescentadas, pois senão tudo será tempo perdido, simplesmente vou realmente ter atrofiado meu cérebro para ver a Deus.

Só que isso para o meu dia-a-dia é complicado, pois o que me parece ser buscar as coisas do alto, também significa buscar o nosso sentido de vida, o porquê de estarmos vivos, o que Deus já respondeu, para glorificá-lo e louvá-lo e pregar a toda criatura o evangelho, pois breve Jesus voltará.

Ou seja, é evangelizar, o que parece ser complicado já que a única coisa que lembro como profissão é ser missionária ativa nos campos isolados e lembro que não é necessário estar com os índios para obedecer a Deus, por exemplo, eu posso evangelizar, testemunhar em todos os cantos.

Depois, desta fase de crescimento, desta crise existencial, pude perceber que o viver é Cristo
Como ele mesmo disse: “Eu sou O caminho, A verdade e A vida” João 14.6
Só existe um caminho, uma verdade e uma só verdadeira vida, ele também disse mais:

“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. A vida de Jesus é linda! Sua história é magnífica, falar de Jesus não deve ser pregar uma religião, o nome dele é muito mais que isso, ele além de ser Deus, foi homem, e viveu de maneira digna. Ele é fonte de inspiração, exemplo de vida, marcou, transformou e revolucionou o mundo. O mais sábio de todos os sábios. O mais inteligente de todos, como também o mais santo e único verdadeiramente puro, separado do pecado.

Que tolice é viver sem Cristo
É como correr atrás do vento
Ou assistir TV sozinha.
A vida não tem sentido
Quando ela não está em Cristo
Semelhante a um livro
Que nunca fora lido
A vida na verdade tem sentido
Fardo é para os que não acreditam nisso
Viver é Glorificar a Deus
É amar, ensinar aos seus
Que liberdade!
Sair do pecado
Para toda a eternidade
Ensinar, falar, Discipular
Eis então a vida, amar!

1. Definições é um grande desafio. Precisamos de conceitos para viver de maneira íntegra, precisamos de nossos próprios conceitos para ter uma personalidade própria, para sermos quem nós realmente somos, para nos conhecermos como pessoa, indivíduo, único.

2. Precisa-se, portanto, refletir, questionar, filosofar, e simplesmente pensar a respeito de suas atitudes, do mundo em que vive, ou seja, sociedade, costumes, religião, cultura em que se está inserido. Cada um é responsável por si mesmo, o ser humano não consegue e não deve viver só, existe sim uma interdependência, porém ...

3. Este é um caminho para não ser guiado por qualquer ideologia barata, para não viver alienado a algum sistema que aprisione, escravize, prejudique. Vivemos num mundo que explode, está fervilhando de filosofias e mudanças, a cada dia uma nova descoberta, um novo desafio.

4. Assim, no dia 10 de março de 2005, muito platonista e/ou dicotomista escrevi uma "reflexão" ou afirmação sobre:


Caminhos

5. Na vida nos deparamos com vários caminhos
cabe a você escolher a qual deles irá seguir.
Existe o caminho que leva a sabedoria,
e outro a tolice.
Existe o qual você irá saber a amar as pessoas
e respeitá-las e outro que aprenderá a odiá-las
e você a desprezará quando ela mais precisar de você.
Mas cabe a você a qual deles irá seguir!
Também há o caminho que leva ao Reino dos céus,

a Deus, mas também o que leva ao inferno, ao -----.
E você? Já escolheu o seu caminho?

Continuando com este tema, escrevi, 17 de fevereiro de 2006:


Caminhos II

6. A todo o momento temos de tomar várias escolhas,
às vezes importantes ou não,
o mais importante dessas escolhas
é saber que sua decisão te levará a algum lugar,
onde caminhos serão percorridos.
Esse momento é o mais difícil,

pois se você procurar dar valor para suas decisões,
pensar nas vantagens e desvantagens
verá que existem vários caminhos
que podem até te levar a Roma;
mas nem todos a Deus.
Por isso, é muito, muito importante pensar,
refletir, buscar conselhos sábios antes de qualquer escolha,
para só depois ter convicção
de o que escolheu é o melhor caminho a prosseguir
e... Prosseguir!

Ainda neste tema, 06 de novembro de 2006:

Caminhos III

7. “Na vida temos vários caminhos...”.
O que é a vida? Não sabemos o que ela é plenamente, eu não sei;

Jesus é a vida, mas viver nem sempre é Jesus.
O viver para alguns é um período em que passamos
onde podemos fazer tudo que desejarmos,
tudo por mero prazer, é somente um período,
onde tudo acaba, tudo morre.

8. Porém, há aqueles que crêem na “continuação” desta vida,

que na verdade é passageira;
mas nem tudo passa e a alma permanece,
seja para o bem, seja para o mal, a alma permanece.
Assim como há pessoas que morrem em seu corpo físico

e depois voltam a viver eternamente,
há aqueles que morrem e acordam para morrer novamente,
por toda a eternidade, para todo o sempre.

9. As duas propostas são verdadeiras,
com algumas observações, mas são verdadeiras. Obviamente existem outras linhas de pensamento, outras concepções, mas prefiro me ater a estas duas.
Entendo e não compreendo a vida eterna,
pois há muito a que se descobrir,

mistérios que podem ou não serem revelados agora. Também procuro entender a morte, sendo ela a conseqüência do pecado, o mal. São verdades muito além do que posso imaginar, apesar de ser realidade, é muito distante.

10. Na vida temos vários caminhos,
a vida em si já é um caminho a ser percorrido,
como já vimos.
O que não entendo é o agora,

é o ato de viver a vida, nada faz sentido.
Tudo é correr atrás do vento,
mas, que sem esta corrida,
que significa luta por algum objetivo,
não chegamos a lugar algum.

11. -Então, o que devemos fazer?

- Devemos planejar nossa vida?


Ou deixar que ela aconteça, sem que haja o nosso mover?


12. Nada faz sentido
Só estou pensando nisso
Por mais que eu queira esquecer
Esta é a “graça” de viver

Buscar o sentido da vida
Que decepção!
É um fardo que os homens buscam
Porém, sem muita solução.



13. Estas são algumas das perguntas que passam pela minha mente. Sei algumas respostas para estas perguntas, mas, isso teoricamente, o que é importante, mas não o essencial. Quero descobrir a essência para se ter uma vida agradável a Deus. O mais difícil de encarar é que isso eu vou descobrir sozinha, eu e Deus, ele com toda a sua soberania e sabedoria pode até usar pessoas para me ajudar, mas é isso que me fará descobrir; a descoberta é minha, a vida é minha, a responsabilidade é minha.

14. Enfim, não sei o que desejar. Tudo que parecia ter uma vida legal deixou de parecer, eu quero desfrutar do que há de mais importante. Para mim até o trabalho é tolice, nunca o almejei, sendo este conquistado para se obter lucros, e dedicação de muito tempo sem haver nenhuma graça nisso, agora muito menos, mas é através dele em que Deus nos dá sustento
Hoje eu quero escrever versos
Mas eu sei que não sei
Ontem não queria e sabia
Ô vontade mais paradoxal!

Desejos e vontades podem confundir,
Será que vêem do coração?
E como o “provérbio” (?) diz:
O coração é enganoso, assim
Enganam-se quem segue apenas as suas vontades

É fato, para escrever apenas pensamentos,
Alguns textos sem alguma pré-classificação
Eu levo jeito, não é tão difícil não, mas para poetizar minha vida
É rara a vez que eu consigo.



Queria ser poeta
Porque gosto da filosofia poética
Mas acho que não gosto de poesia
Muitas vezes a mensagem que se quer transmitir
É tão enfeitada, que só dificulta a compreensão.
Não queria ser filósofa,
Acho o preço muito alto, mas para isso não é preciso me esforçar tanto.
(risos) Os “verdadeiros” filósofos, ou aqueles que possuem esta titulação,
Provavelmente, também, rirá ao me considerar uma filósofa, mas assim o faço por tanto ouvir que eu filosofo (e complico o que é simples) o tempo todo.

Se é que a filosofia tem esta função, creio que não (necessariamente).

Novamente digo que agora já era, fui infectada pela filosofia, está no meu sangue, na minha mente, o questionar se aprimorou. Sei que não sou especialista em questionar, para muitos assuntos estou acomodada, mas é fato que pergunto.
Por quê?
Qual é o porquê de se questionar tanto assim?
Não sei e não sei se vou saber.

Sei o que quero ser:

Quero estudar pedagogia, literatura francesa e/ou literatura brasileira, continuar com a teologia, porque “Com o privilégio vem a Responsabilidade”, sou responsável, hoje, de contribuir de alguma maneira à teologia, porque acho que teologia não é só academia, perpassa e ultrapassa os centros universitários, é preciso praticar e viver.

Considero Teologia toda a ação em benefício de outro por motivos metafísicos, ontológicos de crer e viver, ou seja, como o homem não vive só, relaciona-se, ele sempre promove uma ação social e assim, (ah!! Estou filosofando e “teologizando” tudo! Aff).

Hoje, paro por aqui.

Minha dedicação seria assim...

Não posso deixar de fazer dedicações. Confesso que sempre que vejo em albuns de Cds e em livros a frase simples e rotineira “Primeiramente a Deus” e depois uma lista gigantesca de pessoas que foram importantes para a produção de seu trabalho, mas estas não recebem uma frase simplória, mas sim palavras repletas de sentimento, carinho e gratidão fico triste com tanta hipocrisia.

Não quero repetir, porém, não posso deixar de fazer dedicações a Deus, áquele que me inspirou a escrever tais palavras soltas, aquele que deu sentido a minha vida, aquele que me sustenta, aquele que proferi as próximas palavras contidas neste livreto dentro de meu quarto fechado.

Àquele que me renova as esperanças, àquele que me ama independente de como sou.
A este entrego, toda a minha devoção e gratidão.

Dedico este "livro" (risos) aqueles que são curiosos como eu, que são sensíveis e temem perder esta “capacidade de se admirar com as pequenas coisas” da vida, ás vezes, apenas emoções, mas que também faz parte desta jornada.
Minha intenção é propocionar-lhe um tempo de reflexão e compartlhar minha experiências e pensamentos. Valorizo muito a história, independente de qual seja, considero-a um posto de sabedoria. Inclusive a minha =)

Os Próximos Textos são coisitas que escrevi há algum tempo atrás...

Digamos que assim seria o meu prefácio de um livro =)

DEVO/PRECISO CRIAR UMA METODOLOGIA PRÓPRIA, OU SE ISSO FOR MUITA OUSADIA, COPIAR UM MODELO DE ALGUÉM.
SONHO ESCREVER, E PARA ISSO ME PERGUNTO:

O QUE UM LIVRO PRECISA TER?

É NECESSÁRIO TER CONTEÚDO, OBJETIVOS, E UM PÚBLICO A SER ATINGIDO.
MAS EU AINDA ESTOU FORMULANDO PENSAMENTOS, NÃO TENHO AINDA BAGAGEM, NÃO ME CONSIDERO NADA PREPARADA PARA REDIGIR UM TEXTO COM QUALIDADE, MUITO MENOS DEFINIR ESTILO, FORMA, PÚBLICO E ATÉ MESMO TÍTULOS, CONTEÚDOS.

MINHA INTENÇÃO ATÉ O MOMENTO É NÃO DESPERDIÇAR AS PEQUETITAS COISAS QUE FLUEM DENTRO DE MIM. INDIGNAÇÕES, REFLEXÕES, DEFINIÇÕES, PERGUNTAS QUE CONSIDERO DE GRANDE VALOR. SE NÃO FOR INTERESSANTE A OUTREM, É PARA MIM E PARA MEUS AMIGOS, QUE POR ME AMAREM SE INTERESSAM PELO QUE ESCREVO E SÓ PELO FATO DE ME VEREM ESCREVER JÁ SERVI COMO INSPIRAÇÃO PARA QUE FAÇAM O MESMO: REGISTRAR OS ACONTECIMENTOS MAIS MARCANTES DE SUAS VIDAS.


Decidi, portanto, digitar e organizar tudo que já produzi em meus momentos mais belos, momentos de grandes emoções, tais que não conseguia me conter e chorava e escrevia sem preocupar-me com o tempo, com a correria, com as responsabilidades do dia-a-dia. Momentos também de alegria e agonia por não compreender muitas coisas desta vida.

Se virar um livro, amém. Esta é a intenção, mas sei que ainda me resta uma longa jornada, uma longa caminhada de estudos, de descobertas, e de experiências para a concretização deste sonho. Ainda não suei nada, como disse ................: o sucesso é conquistado por 99% de transpiração e somente 1% de inspiração. CORRIGIR!

E até então tudo que fiz foi inspirada pelas incríveis aulas que participei, pois fui abençoada por ótimos professores e muito privilegiada por poder somente estudar desde que iniciei meus estudos com 5 anos de idade.

Aqui tenho apenas rascunhos de meus diários espalhados por aí. Este sonho, este prazer pela escrita surgiu a partir de meu desenvolvimento escolar, junto ao desejo de ser artista: cantar, tocar, sentir o mundo, a natureza e preservá-la, conhecer lugares diferentes e novas pessoas sempre foi um belo sonho. E por mais que o mundo me chame para a realidade, é neste espaço, nesta dimensão do sonho que vivo na maior parte do tempo. Lugar que promove esperanças e que torna minha vida mais bela e colorida, mais divertida, mesmo com a cruz que carrego ou com os espinhos na carne.
O momento agora, para nós (alunos do STBSB) é tenso. Desde que cheguei, em janeiro de 2009, ouço sobre o possível decreto de falência desta querida “casa de profetas”. Confesso que este termo me sinaliza exageros e abusos de poder, me lembram pessoas que por acharem saber o que Deus pensa e por ter a palavra de Deus em suas mãos, falam, pregam e discursam doutrinas tais que (suponho, pois não tenho certeza) mais aprisionam o homem numa racionalização das experiências contidas na Bíblia do que o impulsionam a um relacionamento pessoal e mais profundo com Deus.

Não importa, o essencial é invisível para os olhos, como disse Antoine Saint-Exúpery, assim, o que ainda não podemos ver: a dívida sanada, os professores (todos os funcionários) devidamente pagos e todos os reparos e manutenções da infra-estrutura dos alojamentos, dos prédios das aulas, da capela e da biblioteca efetuadas, é o mais importante para se acreditar.

É preciso ter fé! Acreditar não apenas na sobrevivência do Seminário, como também, no seu novo nascimento, é crer no Sobrenatural, como alguns dizem, é entregar-se ao romance e vedar os olhos da realidade.

Discordo, a realidade também pode ser uma ilusão óptica.

Para uma melhor compreensão, assista ao vídeo abaixo ou entre no blog do seminário: Blog: http://euamooseminariodosul.blogspot.com/

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=vQAxDcvznRQ

"Acrosticando"

$- Tudo é $.
Explica-me Por quê.
Mundo capitalista? Mercantilista?
Imperialista?
Não há mais tempo
A perder!
Rios de dívidas a pagar, funcionários sem salário
Inefável! A tinta da caneta não acabou. A falta das palavras não pode aniquilar
Os 102 anos de existência desta instituição.

Doravante prosseguiremos,
Onde o

$ não é empecilho, problema, mas
Uma solução junto ao amor de nossos líderes pelo que foram incumbidos de realizar: cuidar das instituições e órgãos batistas.
Lutar pelo melhor o que dispensa indiferença e descrença.

Eu amo o Seminário do Sul, ele não tem preço, ele é mais que este $ que ainda está guardado.
Ele é vida, é uma coleção de histórias, talvez a sua história também foi escrita aqui, talvez você seja o escritor de tantas outras.
$ não pode nos calar, tem é que movimentar. Participe desta campanha e ajude-nos. A História tem que continuar!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Emocionante curiosidade

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Risos
Acabei de sair da sala do Osvaldo, meuu, que nervoso! Rsrs É estranho eu estar no terceiro período e ansiosa pelo sétimo! O que estou querendo definir é meu tema de monografia, porque sonho em fazer um livro, quero muuito contribuir de alguma maneira com a Teologia, agora que ela está intrínseca a minha história e personalidade.

Nossa, estou sentindo calafrios rsrs Super nervosa, sentindo medo, Caraca! Que sentimento é este? Depois dizem que eu não sou tímida! Fala sério! Fiquei muito insegura e com vergonha de ir a sala do Osvaldo (e agora COORDENADOR), esperá-lo terminar de falar com a Hivânia (da biblioteca) pelo telefone e depois falar o meu desejo de falar sobre monografia, o legal é que Delambre e Osvaldo apareceram empolgados e me deram vários caminhos.

Delambre sugere que eu faça uma análise teológica de Machado de Assis.

Ai, como sou bobaaaaaaaaaaaaa, quero chorar! Por quê? Não sei, mas é que isto é um sonho imenso para mim. Não estou acreditando que isto está acontecendo. Neste momento estou no laboratório de informática do CADS e chorando, mas ninguém nem está vendo, mesmo com notebook, estou aqui porque já vou baixar arquivos para eu ler a respeito de Teopoética.
Nossa! Receber emails do prof. Clóvis, convites para escrevermos um livro juntos. Nossa! ISSO tudo que estou pensando em fazer e com as portas escancaradas é culpa dele. Ele que tem acreditado em mim, me ajudado a pensar, a sentir o mundo, a refletir, a ser prática também.

Mal consigo pesquisar e me dá vontade de chorar! Deus, muito obrigada! Estou no melhor local que poderia estar! As pessoas que pesquisam o que me interessei estão próximas a mim. Ou melhor, eu estou próxima a ELAS.

Mas voltando a realidade, um pouco, após ter lido o artigo do Osvaldo... há muito chão ainda para percorrer, muitas crises e decepções com meu tema. Ai ai ai ui ui ui RS O Osvaldo já me sugeriu buscar uma possível definição do que seja Teopoética no Brasil, mas sem apresentar uma definição, apenas pesquisar, entrevistando as teólogas e literárias que juntam estas duas áreas com a TeoPoética mas de maneiras distintas entre si.

Menos romântico, mas legal, mas ainda tem a proposta de estudar Machado de Assis, o que seria fazer o que a Dra. Salma Ferraz já tem feito.

Não sei, não sei nem o que significa teopoética!

O Que é Teopoética?

Em dúvida quanto ao tema

Acho que já posso dizer que minha pesquisa já se iniciou. Hoje fiz algumas perguntas e quando achava que não teria nenhuma informação ainda "hoje", conversei ocasionalmente com alguém que me apresentou alguns prismas da Teologia e o mais interessante, uma definição de Teopoética e ainda citou pessoas nas quais eu poderia coletar informações, e sugestões de livros na área literária: são dois teólogos, mas também mestres em Literatura, que inclusive estão estudando exatamente o que estarei procurando.


Perfect não? Assim, já defini meu tema, a minha pesquisa será sobre Teopoética, ainda não sei se vou me ater a um escritor, ou a uma obra, acredito que isso seria trabalho de doutorado, específico demais. Não quero, por exemplo, falar somente de Guimarães Rosa e a Teologia, ou ainda o imemorável Machado de Assis ou Rubem Alves (com o livro: "Lições da Feitiçaria"), quero de antemão descobrir o que é Teopoética, tentar dar uma definição, e até construir uma Obra Teopoética, se Teopoética for a ciência de poetizar uma experiência com Deus (ou com o mundo sobrenatural-não lembro uma palavra que diria o q tento expressar.


Poetizar a experiência porque Teologizar é algo impossível, Deus não cabe e não se limita aos pensamentos e raciocínios humanos, ele transcende, é supra, está acima dos pensamentos humanos, assim, o que se pode fazer é poetizar a experiência, ou expressar através da arte de escrever, de cantar, de dançar, de viver, de sorrir e de chorar, até mesmo através dos pensamentos, mas sem ater-se a razão, pois não é algo a ser definido, pois assim como disse Antoine Saint Exúpery: O essencial é invisível para os olhos.


Se não podemos enxergar a Deus porque ficaríamos cegos, ou se o que realmente importa não pode ser visto pelos olhos naturais, mas "pelos olhos da fé", a espiritualidade humana é subjetiva e abstrata, mas é real, existe quer queira, quer não.

domingo, 7 de março de 2010

E se eu for E.T?


Por que para ser crente parece também ser necessário isolar-se do mundo? Certa vez me disseram que filosofia não é ciência (um bom conhecimento) para um cristão. A partir disso passei a temê-la muito, depois ao associar Filosofia à Literatura, passei a ver a Literatura também como um atrativo para que eu desvie o foco, a atenção de Jesus que segundo o texto bíblico deve ser o centro (ou melhor, de acordo com o CRISTOCENTRISMO). E agora, estudando Teologia e também observando Filosofia, Literatura e ainda Psicologia e Antropologia na fé cristã, na Bíblia e em minha vida, me confundo toda.


Não posso deparar-me com um livro de Ensino Médio de Literatura e de Redação que minhas mãos coçam para abri-lo e folhear as páginas, ao assim fazer, imagino-me lecionando, como seria prazeroso e gratificante entrar neste mundo artístico das letras, do pensamento, da reflexão e ainda proporcionar, a mim e aos outros, essa belíssima arte de conhecer saboreando a própria arte dos seres humanos e de Deus.


Entretanto, paro de sonhar através dos livros ao sentir crescendo dentro de mim tamanha vontade e desejo de agir, ação, porém, que trará grandes mudanças, tornaria outra espécie de E.T, mas esta espécie significaria ameaça a muitos outros E.T’s. E recuo, pois esta “mutação metamórfica” (risos) aparenta não ter antídotos.


É uma escolha que não permite futuros arrependimentos, ou seja, um caminho sem volta, mas como pode alguém entrar numa rua que não sabe para onde vai? Sem saber se de fato tem uma saída? É preciso ousadia e confiança neste caminho.


“Não sei, ainda não sei, mas, também, uma coisa eu sei, sei que ainda não sei e não sei se saberei, nem sequer sei se algum dia alguém saberá”.


Platão disse que Sócrates morreu por ser E.T, os sinóticos e o Evangelho Joanino também relatou a morte do Eterno Deus por incomodar muitos religiosos com seus discursos, práticas e tamanho amor (p.s: não faço ironia nesta última oração quanto a morte de alguém eterno).


Será? Será que eu já sou E.T muito tempo e não sabia, assim, a mudança não é tão drástica, mas relativa a quem vê. E aí? Será que sou E.T?

sábado, 6 de março de 2010

A Linguagem dos Brasis

Alguns professores não conseguiram enfrentar uma crise, provavelmente ocasionada ainda nos seus primeiros contatos com a língua, pela norma culta gramatical da Língua Portuguesa. Assim, transferem esta crise aos alunos, ás vezes violentamente por terem "engolido" uma regra, e sem a superação deste trauma (talvez inconsciente) provocam o "engasgo" de seus alunos através do mesmo instrumento que o feriu.


Explica-se este fenômeno a partir da compreensão que a linguagem da elite tornou-se padrão aos nossos diferentes e ricos "brasis", como a nomenclatura de Monteiro Lobato para dizer, através deste termo, que no Brasil há uma riqueza peculiar na sua miscigenação de diversas culturas que o faz único, porém, permite a existência de várias nações dentro de um só país; assim, vários "brasis".


No entanto, a Língua Portuguesa representa, caracteriza ou fundamenta a identidade brasileira. Oriunda, sim, dos portugueses, porém, de forma estrita "criou asas", desvinculou-se da Europa, como tanto sonhou os escritores do modernismo e adquiriu uma identidade própria, mas diversa.

Atualmente, devido a essa padronização de uma só linguagem entre tantas, a Língua tem perdido força entre os estudantes e praticantes, como reproduziu Celso Luft, é comum e já virou ditado a equivocada frase: "Português é a língua mais difícil do mundo".


Assim, o ensino de uma das mais belas línguas do mundo, tão rica pela sua história, pelos seus vocábulos, expressões e formas, que refletem a alma brasileira e concomitantemente, a do mundo, tornou-se enfadonho e retórico quando reproduzidos num olhar ainda de colonizador, que infelizmente está intrínseco a um grande número dos professores.


Portanto, a didática, a metodologia e a epistemologia para a compreensão e explanação para o conhecimento e estudo da língua, ou ainda, a "cosmo-visão lingüística", deve ser reavaliada numaanálise sociológica e cultural da linguagem dos “brasis”, não somente de um “brasil elitizado”.

Indefinição?

Quem sou eu? Eis a questão, não sou, eu estou assim mais convicta de uma peculiar vocação: VIVER! Para mim, viver é sonhar, permitir-se sonhar de modo que se torne realidade.

Estou assim, com muitos sonhos e desejos.

Quero permanecer admirando-me com os músicos, com este dom tão especial de musicalizar seus sentimentos, seus pensamentos e o reflexo do meio ambiente que está inserido. Harmoniosamente mesclam notas contidas também na natureza que com seus mistérios permanece bela e formosa refletindo um ser superior. Diversos ritmos, velocidades, ora lento, porém ansioso, assim como uma criança as vésperas de seu aniversário; ora rápido como um empresário e pai de família ou um operário industrial.


Quero, também, aprender (e continuar aprendendo a partir do que já sei) a amar. Amar minha família, meus amigos, pessoas próximas a mim, também aquelas mais distantes com pouco contato, mesmo com os "poréns" e "entretantos" motivos para eu me chatear.


Quero levar vida e esperança aos oprimidos e fatigados. Como?
Dizer que não sei é falsidade, eu sei que simplesmente não ser da classe dominante (refiro-me politicamente e ideologicamente, não financeiramente=) já é fazer o bem ao outro, já promovo (indiretamente) esperanças, porque ao posicionar-me a favor da classe menos favorecida- a minha- já os ajudo.


Quero mais literatura, ela é a arte de escrever e de expressar a vivência, mesmo que imaginária de diversos mundos. Certo? Não, não completamente. Sei que os livros e o tão querido dicionário definiriam de forma diferente a Literáture.

Mas que importa?

Eu quero mais que saber sobre literatura, mais que forçar pessoas a memorizarem livros e seus conteúdos e a respectiva biografia de seus autores. Ou seja, quero produzir literatura (de qualidade), se não conseguir, por falta de talento, uns diriam falta de sorte, outros que não foi a vontade de Deus, outros ainda diriam que foi eu quem não soube aproveitar minhas reais aptidões, não tinha sido para isso que eu nasci.


Enfim, se não tornar-me uma mulher que pensa, que reflete sobre temas importantes tanto na comunidade eclesiástica, como na comunidade 'secular'. Se não conseguir despertar leitores a partir de meus pensamentos, criatividade, relatos de histórias e mundos...

... Não sei, não sei o que serei, imagino que nada seria se não fossem estes sonhos que constroem o meu ser. Acredito que são inspirações divinas. Estou numa faculdade teológica, vim ano passado (2009) disposta a tudo, a ir para qualquer lugar, menos a uma igreja que não tivesse visão do reino, que não fosse missionária, que não amasse as pessoas ao redor delas, menos uma igreja que fosse mais institucional e movida pelo sistema do que movida pelo amor, e de maneira mística pelo Santo Espírito. Mas hoje, mesmo num seminário, tendo uma formação acadêmica e ministerial (voltada a missões), não paro de pensar na educação, na arte de escrever e levar as pessoas a encontros com diversos mundos, inclusive inspirando encontros com Deus.


Não sei, não tenho a absoluta certeza se esta é a vontade de Deus, como muitos me aconselham a buscar e não os meus sonhos, mas enquanto não recebo um NÃO de Deus vou continuar trabalhando para que meus sonhos tornem-se realidade. E estou no caminho, muitos já se concretizaram e com a realização, outros surgem e assim, infinitamente, pretendo sonhar e viver. Pois para mim, Sonhar é viver! Logo, quem sou eu? Sonho? Sim, sou sonhadora, mas ainda não sou nada, além disso, apenas estou assim, hoje como seminarista, amanhã, serei bacharel e missionária ou outra coisa mais tarde ainda. “Não nasci pronta, estou em construção”.