terça-feira, 4 de maio de 2010

Sobre "A arte de Pregar"

Então,
Ensinaram-me que a Bíblia é a Revelação de Deus, portanto, o que preciso saber a respeito dele está contido nestes sessenta e seis livros (para os protestantes).
Também aprendi que ao pregar temos que expor a Palavra de Deus, os princípios e as doutrinas divinas, aquilo que Deus quer e até exige do homem, para isso, tem-se os mandamentos dado a Moisés, também dado por Jesus segundo os evangelhos, e ainda João em sua primeira carta, afirmando o amor: "E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão" (I Jo 4.22).

Ainda posso citar as doutrinas de Paulo, por exemplo, nas cartas à Timóteo e à Tito (desconsidero, neste momento, a discussão quanto a autoria de tais cartas).

Mas ainda assim, ao usar os textos bíblicos quem elabora um novo discurso sou eu, nunca vi alguém pregar apenas lendo a Bíblia, sem dar uma explicação. Faz-se ainda uma aplicação após a leitura, sendo a aplicação o sermão, pois sem ela não seria pregação.

Porque, ao pregar tenho que ter "temor e tremor" a Deus, para não distorcer o texto bíblico e afirmar o que eu quero, mas sim o que lá está escrito. Também, tenho que ter autoridade, a Bíblia é autoridade! Ela tem uma mensagem própria e é esta mensagem que tem de ser pregada!

Quando não se tem esta autoridade (esta certeza) faz-se o que? Em atos está escrito que a autoridade me foi dada vindo do Espírito Santo, se não tiver interpretado errado... Está escrito:

"Recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me eis testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra".

Para complementar, o comentário da minha Bíblia de Estudo: Aplicação Pessoal da CPAD que ganhei de minha irmã e meu cunhado, assim que ingressei no seminário:

"Jesus prometeu aos discípulos que receberiam poder para testemunhar depois de terem recebido o Espírito Santo. Note a progressão. (1) Eles receberiam o Espírito Santo, (2) que lhes daria poder, (3) então testemunhariam e alcançariam resultados extraordinários. Frequentemente tentamos inverter a ordem e testemunhar por nosso próprio poder e nossa autoridade. O testemunho não é a exibição do que podemos fazer por Deus. É a prova e o testemunho do que Deus fez por nós".

Ainda não apresentei todos os pontos que gostaria, mas já cansei de escrever, imagino que você também já se cansou de ler, então, na próxima postagem continuo e apresento a minha proposta de pregação, até então negada pelos pastores que comentei.

Um Abraço

2 comentários:

JOÃO JOAQUIM MARTINS disse...

Visitei o seu blog e gostei. Seria uma honra se visitasse o meu desse sua impressão. Caso você goste podemos até fazer uma parceria. Graça e Paz. http://martins125.blogspot.com/

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.