Belo belo belo,
Tenho tudo quanto quero.
Tenho o fogo de constelações extintas há milênios.
E o risco brevíssimo - que foi? passou - de tantas estrelas cadentes.
A aurora apaga-se,
E eu guardo as mais puras lágrimas da aurora.
O dia vem, e dia adentro
Continuo a possuir o segredo grande da noite.
Belo belo belo,
Tenho tudo quanto quero.
Não quero o êxtase nem os tormentos.
Não quero o que a terra só dá com trabalho.
As dádivas dos anjos são inaproveitáveis:
Os anjos não compreendem os homens.
Não quero amar,
Não quero ser amado.
Não quero combater,
Não quero ser soldado.
- Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples.
Thèopoëtîque ou Théopoésie? Uma monografia já foi redigida e defendida devido ao termo ainda tão promissor à discussões. A procura de uma TEOPOÉTICA continua! Essa página pretende informar eventos artístico-teológicos da cidade do Rio de Janeiro, além da tentativa de criar um "espaço-temporal" com o leitor, por vias de uma theopoetique a vida poderá ser vivida, re-vivida sobre novos olhares, sentidos e sentimentos, novas percepções e sensações. Liberté!
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Belo Belo- Manuel Bandeira
Belo Belo
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