sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Emaranhados filosóficos

Para Hegel o conceito de homem "é a essência alienada do absoluto", onde o infinito é um movimento do próprio finito. Ele tinha muitos problemas com a instituição igreja (coisa que na Alemanha é natural, tendo em vista o índice de intelectualidade e racionalidade do povo). A fé se opõe à razão e faz com que preceitos sem explicação científica sejam vistos como forma de manipulação da sociedade pela então nobreza em decadência. A igreja era vista como uma ameaça ao poder burguês e, obviamente ao interesse dos alemães.

A Inglaterra, por exemplo, já tinha se "libertado" da nobreza há muito tempo com sua mudança de regime político, já o leste europeu ainda estava muito atrás em seu processo de modernização por várias questões: geográficas, culturais, tecnológicas etc. Tanto que a primeira guerra foi em função disso: Alemanha queria acesso ao mundo "globalizado" e a Inglaterra detinha o monopólio.

Hegel queria que a igreja se ocupasse apenas da fé e da religião, sem atuação no estado. O racionalismo, quando surge se levanta contra o autoritarismo. Diz que o homem, em sua construção, tem que se considerar o aspecto histórico, pois, na filosofia desenvolve seu campo de sentido; na história recolhe o material que as ciências do ser apresentam e interpreta, de maneira sistemática e criticamente, os dados.

A crítica marxiana aproxima-se da kantiana somente “na morte de Deus”, porém, quanto a Deus e a religião, Kant basea-se em Furbach, Deus é tão só uma projeção do desejo de infinitude do homem. Assim, a alienação religiosa está presente e tira a autonomia das pessoas, quando se projeta a razão a Deus. Eis que o cogito continua: Quem é a tela aonde esta tela vai se projetar? Marx elaborou sua tese baseada em Fuerbach, para ele a alienação se torna um ponto fundamental de toda a discussão, pois a “religião é o ópio do povo”.

Paul Tillich também descreve esta relação entre Teologia e Filosofia da Religião, ele diz que a Filosofia da Religião é doutrina das funções religiosas e de suas categorias. Teologia é apresentação normativa e sistemática da planificação concreta.

Quando assumimos certas críticas é certo que se tem um preço, o risco de ser decapitado. O mundo ocidental está marcado por esta mudança da regra do jogo, as ciências humanas, como conhecemos, surgiram após o Romantismo.

Em homenagem ao tema certa vez, esteticamente eu refleti:

Ouvir filosofia

É não aprender nada

Descobrir as dicotomias

É não ser alienada


Ouvir conhecimento

Pode até encorajar

Mas ouvir os seus sentidos

E relacionar a sua história

É o que provoca o povo a pensar


Isto sim, foi tudo junto e bagunçado, fala sério?! rs

Num é não?
Quem entendeu, me explique, então. kkkkkkkkkkkk

Um comentário:

Marcos Fellipe disse...

oláaaaa Priscila... Meninaaa gostei dmais de achar seu blog... Estou pesquisando teologia e literatura e quero chegar em Teopoética... Vamos ver se trocamos algumas figurinhas...
Bjooo